sábado, 20 de dezembro de 2014

fragmentos de um conto mais ou menos entregue

“...entrei no avião ainda em prantos e lembrando do exato momento em que Luísa piscou-me sem querer e fez nos encontrarmos, mesmo desatentos, e nos embriagamos em pequenos movimentos esquecidos no tempo, a sós, quase preparados para um pouco mais do inesperado encontro. eu ficaria longe por alguns meses, desta vez, e sabia que devia tentar esquecê-la, mas ela me permitia ser a melhor versão de mim mesmo e talvez fosse impossível, pois eu a amava tanto quanto ela amava tentar tocar o impossível com Magritte ou admirar-se com a primavera envolvente de Grant Wood.”

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